segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Superficialidades

Faz algum tempo que ando meio preocupado com a Juventude de nosso tempo. Somos servos do Deus altíssimo nascidos para adora-lo e cumprir a missão nos dada por ele. Seria simples se fosse somente isso. Seria simples se não encontrássemos diante de nós, todos os dias, barreiras tão densas. Na época medieval, o homem era escravo da Religião onde Deus, ao menos em minha análise, não tinha nada a ver com todo aquele dogmatismo. No período moderno, o homem tornou-se escravo de si mesmo, de suas vontades. Hoje em dia, numa era chamada de Pós Modernidade ( O que vem após a Pós Modernidade?)eu não sei do que somos escravos. Digo isto tudo sobre uma tal escravidão porque o Homem tem em seu ser a imensa vontade de ser livre, porém ao se libertar de alguma coisa, acaba se aprisionando a outra, assim como se libertou dos dogmas e se prendeu a si mesmo e hoje em dia procura algo para se agarrar. Imagine ser jovem em um contexto social onde a Humanidade procura insaciávelmente por um centro, procura por uma razão para significar seu existir. Esta procura ocasiona diversas opções, abre um leque de oportunidades para se encontrar ou não, a felicidade. Oferece-se o Big Brother Brasil, onde você pode observar 24 horas o comportamento humano por assim dizer, se oferece as opções sexuais variadas, os mais variados tipos de drogas, festas e momentos.
Diante de tanta pluralidade de tantos valores e sentenças relativas, nada se é aprofundado, tudo é experimentado nesta implacável busca, sendo assim o jovem transformado numa tábula rasa, recebedora de tudo e assimiladora de nada gerando assim uma nada mais que avassaladora superficialidade.
Sendo superficiais,recebendo os conteudos superficialmente como estamos acostumados, como poderemos receber a Verdade de Cristo que é algo mais profundo que nossa própria existencia?
Deus tem muito para oferecer, mas para isso, precisamos realmente rever alguns valores, os nossos e aqueles que recebemos.